No setor logístico, uma das questões que está sempre em pauta é como garantir uma entrega eficiente no Brasil. Afinal, o país tem dimensões continentais e nem sempre determinada distribuidora atua em todo o território. É aí que entra o processo de redespacho. Essa modalidade logística surgiu para tornar a distribuição mais eficiente e é cada vez mais utilizada.
Neste post você vai entender melhor como realizar o controle de redespacho e como torná-lo mais eficiente. Acompanhe.
Como e quando o redespacho entra em cena
Imagine a seguinte situação: sua empresa precisa entregar pedidos em todo o Brasil. A base está em São Paulo e algumas mercadorias devem chegar ao Norte do país. no momento da contratação, estes dados são colocados em pauta e a transportadora garante a entrega no endereço final. Ao longo do processo, no entanto, ela decide terceirizar parte da entrega, contratando em determinado ponto do trajeto uma transportadora local, que vai finalizar a entrega.
O mesmo ocorre em situações de logística interna. Determinados pedidos que devem chegar a regiões mais distantes são enviados até um centro de distribuição e, de lá, seguem para a entrega final, ou last mile. Este processo de redistribuição é o que chamamos de redespacho.
Sem o devido controle e gestão, o redespacho pode resultar em atraso, avaria ou perda de mercadoria. Além disso, a falta de controle do processo acarreta custos extras e, consequentemente, prejuízo à operação de transporte.
Como garantir que o redespacho seja eficiente
Um dos pontos cruciais é entender de que forma o redespacho será efetuado no processo de distribuição. Isso porque o próprio conhecimento de transporte eletrônico, o CT-e, muda de acordo com o tipo de operação. Neste documento devem constar corretamente origem e destino da carga, valor do serviço e dos impostos, nome da empresa contratada e redespachada.
Se não houver controle sobre a emissão correta desse tipo de documento, perde-se tempo em postos de fiscalização e a carga pode até mesmo ser interceptada, além da distribuidora ser multada.
Então, quando sua empresa ou a transportadora contratada realizar o redespacho, ele deve constar já no início do processo, e ser bastante claro para todos os envolvidos. Outro fator fundamental é que a rota seja organizada levando em consideração estes pontos de alteração do transportador. E que em ambos os percursos, uma boa solução de roteirização contribua para uma movimentação eficiente.
Como o redespacho é utilizado justamente para dar mais rapidez ao transporte e garantir a execução de mais rotas em menos tempo, a automação contribui para cálculos certeiros e organização de todos os volumes de entregas pelos caminhos de melhor custo-benefício. Isso evita, por exemplo, a rodagem de mais de um caminhão pelo mesmo percurso.
Além disso, é importante alinhar com antecedência o tipo de redespacho que vai ocorrer. Ele pode ser intermediário (quando uma transportadora coleta e leva a mercadoria até um ponto, uma empresa intermediária parte desse local e entrega a uma terceira transportadora, que finaliza a entrega), ou de subcontratação (quando a transportadora subcontrata outra empresa para finalizar a entrega).
Em ambas as situações, o redespacho só será eficiente se todas as etapas forem bem planejadas. Contar com a tecnologia como aliada, com a opção de monitoramento das frotas e dos pedidos, por exemplo, ajuda a reduzir a complexidade do processo.
Por fim, centralizar todas as informações em um único sistema de gestão controlado pelo contratante evita problemas de atrasos ou extravios. Empresas que contam com o apoio da plataforma da Lincros, por exemplo, podem monitorar com mais confiabilidade nas entregas e evitar problemas como atrasos ou devoluções das mercadorias. Afinal, o redespacho é um grande aliado no processo de distribuição, desde que seja controlado com transparência e agilidade.
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