Transporte de alimentos sensíveis: como fazer funcionar melhor?

O transporte de cargas sensíveis, especialmente nas estações mais quentes do ano, é sempre desafiador. Mas, somado a isso, o fato de se transportar cargas que facilmente são danificadas, aumenta a necessidade de cuidados da logística. É o caso do transporte de alimentos sensíveis. Se você tem dificuldades para reduzir perdas e garantir alta eficiência nessa área, esse post é pra você! Confira os insights que separamos abaixo.

Principais dificuldades no transporte de alimentos sensíveis

Uma das questões cruciais para o transporte de alimentos sensíveis está ligada ao armazenamento. Diferente de outros produtos, neste caso é necessária a utilização de veículos específicos para o segmento. Isso significa a contratação ou aquisição de caminhões refrigerados, ou ainda, com baús que protejam a carga do sol/chuva ou outras intempéries.

Este ponto interfere diretamente no custo do frete, já que um veículo refrigerado não é tão facilmente encontrado ou disponibilizado pelas transportadoras. Não raro, é preciso contratar fornecedores especialistas e focados em transporte de carga sensível.

Outra dificuldade relacionada ao resfriamento é a garantia de que a temperatura será mantida em todo o trajeto. Especialmente no verão, considerando que vivemos em um país tropical, esse fator precisa ser acompanhado pela central. Qualquer erro em ambos os pontos – tipo de veículo e oscilação do resfriamento – podem resultar em perda de produto.

Fatores externos também influenciam na criação das rotas e horários da entrega dos alimentos sensíveis. Quanto antes chegarem ao varejo, mais tempo de validade entre a entrega e a venda final o produto terá. Na prática, entregar com agilidade significa prolongar o tempo de prateleira desses alimentos.

Por fim, não podemos deixar de considerar as janelas de entrega. Especialmente no setor supermercadista, é comum que haja dias/horários específicos para a entrega de determinados produtos. Não estar no cliente nessa janela significa retorno do produto e um novo deslocamento – se for possível preservar o alimento.

O que NÃO fazer no transporte de alimentos sensíveis

Como você viu acima, o transporte de alimentos sensíveis não é passível de erro. Mas existem algumas coisas que ainda são comuns na rotina logística e que precisam ser eliminadas por empresas que desejam aumentar a eficiência na distribuição. Veja abaixo três coisas para não fazer:

  • Confiar apenas na estrutura do caminhão

Sem um bom monitoramento de temperatura e uma boa rotina de manutenção preventiva, uma janela de erros está aberta. Por isso, evite confiar apenas no fato de ter contratado ou contar com veículo refrigerado na frota.

O ideal é que haja uma manutenção preventiva da estrutura de resfriamento e um acompanhamento em tempo real da rota, considerando inclusive apontamentos relacionados à temperatura. Essa checagem evita a oscilação e possíveis danos na carga.

  • Não ter um bom processo de organização da carga

A cada parada para entrega, o veículo é aberto, o que naturalmente impacta na temperatura ou mesmo na preservação da carga. No caso dos alimentos sensíveis, quanto menor for a necessidade de manuseio, melhor será a qualidade final. Por isso, o sequenciamento de entregas e a organização da carga devem priorizar a rota de entrega, mantendo em fácil acesso os pedidos que serão descarregados primeiro, e assim, sucessivamente. Além de agilizar a entrega, é uma forma de reduzir danos ou erros nos pedidos.

  • Não contar com equipe treinada

Sem um time qualificado – seja ele próprio ou terceirizado – há uma grande chance de erros durante a logística. Não investir em treinamento ou não priorizar a contratação de profissionais especializados traz custos desnecessários à logística.

4 pontos para uma logística adequada

Agora que você já viu as dificuldades e o que não fazer, considere incluir estes quatro pontos para uma logística de alimentos sensíveis mais eficiente:

  • Roteirização

Crie rotas personalizadas que levem em conta o melhor custo-benefício para a sua empresa. Isso significa planejar o deslocamento levando em conta não só o custo, mas fatores como janelas de entrega, validade dos produtos ou pedidos urgentes.

  • Monitoramento da frota

Ao acompanhar a rotina de entregas, a central pode interferir em possíveis atrasos ou devoluções.

  • Relacionamento com o cliente

Conheça a política de recebimento do seu cliente e evite desgastes no relacionamento priorizando as particularidades dos principais compradores na rua rotina de entregas.

  • Busque apoio especializado

A distribuição é sempre um desafio, especialmente em um país de dimensões continentais. Contar com a consultoria de especialistas para otimizar sua logística, além de incluir ferramentas de gestão e automação, vai proporcionar um controle mais eficiente e uma visão global da sua rotina.

Quer saber mais sobre a logística de alimentos sensíveis e suas particularidades? Acompanhe nosso blog e fale com nossos especialistas!

Revista Digital Logística de Alimentos

Imagem: annie-spratt-xsdIFpk3keI-unsplash

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