Ter uma estratégia de transportes bem-sucedida depende de uma série de fatores. Não basta apenas ser um gestor extremamente especializado e com expertise no mercado. É preciso contar ainda com uma equipe bem preparada e, claro, boas práticas de logística e soluções inovadoras.
Se você também quer saber o que grandes empresas estão fazendo para otimizar seus processos logísticos, confira aqui cinco pontos ligados à estratégia de transporte das grandes indústrias. E lembre-se: muitas delas podem ser aplicadas ao seu negócio, independentemente do tamanho da sua demanda de distribuição.
1 – Muitas indústrias apostam em frota terceirizada
Foi-se o tempo em que se pensava que para manter o controle da operação logística ela precisava ser totalmente internalizada. Hoje grande parte das indústrias opta por realizar as entregas a partir de frotas terceirizadas. Essa estratégia prevê, principalmente a redução de custos na indústria, algo que sempre desafia os gestores. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), desde 2018, os custos dessas empresas subiram 8,8%.
Portanto, racionalizar despesas é cada vez mais importante. Não precisar investir em frota, manutenção e insumos pode ser uma aposta muito assertiva.
Para que essa estratégia de transporte seja eficiente, é fundamental que as empresas tenham controle sobre a contratação e pagamento de fretes. Porque sem a conferência correta de documentações e preços negociados X preços cobrados, o barato pode sair caro.
Investir em terceirização das entregas é comum e tem sido uma iniciativa crescente com o advento de tecnologias que permitem o acompanhamento das entregas e a contratação e auditoria dos fretes.
A Altenburg, por exemplo, uma das grandes empresas brasileiras de cama e banho aposta nesta estratégia. Com o apoio de soluções tecnológicas eficientes, reduziu custos e otimizou a parceria com as transportadoras que realizam suas entregas.
2 – Padronização de processos de embalagem e distribuição
Um dos cases de logística mais eficiente em todo o mundo é o da Amazon. A marca não é, necessariamente, uma indústria, embora venda milhares de itens e seja referência global em e-commerce.
Uma das grandes lições da companhia, e que deve ser analisada como estratégia de transporte pelas empresas, é o formato de envio dos produtos. As embalagens bem desenvolvidas protegem os itens e reduzem consideravelmente o número de devoluções por avarias.
O crescimento exponencial da marca fez com que a companhia investisse ainda mais em logística e hoje conta até mesmo com frota própria em algumas regiões. O controle operacional através de tecnologia de ponta é o grande diferencial da estratégia de transportes da empresa. Este é, sem dúvidas, um caso de sucesso onde a estratégia de transportes foi desenvolvida a partir de boas práticas internas (embalagem + atendimento rápido ao cliente), com inovação na distribuição (o que garante prazos super curtos, da compra à entrega final).
3 – Logística omnichannel
A interação entre os diferentes canais de vendas (seja com o cliente final ou uma negociação B2B) é crescente. Isso porque, quando todo o processo é integrado a empresa proporciona ao cliente uma experiência única, além de ter controle sobre todo o processo.
Um bom exemplo de logística omnichannel é a do Grupo Hope, que centraliza em sua estratégia de transportes tanto as entregas para suas lojas próprias quanto para o cliente final. A integração dos dados em diferentes frentes permite ao gestor uma visão global da distribuição, podendo otimizar rotas, agilizar entregas e, consequentemente, reduzir custos.
4 – Automação na estratégia de transportes
Não dá para falar sobre assertividade nas estratégias de transporte sem citar a automação como uma boa prática frequente. Cada vez mais as indústrias buscam soluções integradas para gerenciar os processos logísticos, de ponta a ponta.
Isso porque, através da integração de dados e ações em uma única plataforma, o gestor da indústria tem em mãos métricas relevantes para atuar na melhoria contínua do processo de distribuição. Por exemplo: softwares integrados permitem que os gestores façam a previsibilidade de demandas na logística primária, garantindo o abastecimento da indústria ao disponibilizar a frota nos períodos de maior compra e transporte de insumos.
A integração com o sistema comercial da empresa também facilita a visualização de dados relacionados às vendas sazonais, o que facilita o preparo de estrutura e equipes para atuar assertivamente neste momento.
A automação também tem papel estratégico na logística do last mile, reduzindo custos com devoluções. Entregas bem monitoradas, como as que são realizadas por empresas como a Kley Hertz, permitem que a equipe de logística suporte o crescimento das vendas sem abrir mão de um relacionamento de qualidade com o consumidor. O cumprimento dos prazos de entregas é muito mais fácil quando o gestor tem em mãos dados consolidados e painéis que mostram a localização em tempo real e o status das entregas.
Na sua indústria, como a logística tem sido tratada? Há investimentos para tornar o segmento mais estratégico e eficiente?
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