O ROI (sigla em inglês que significa Retorno Sobre Investimento) de uma solução para gestão de entregas vem da economia de recursos e eliminação de gargalos de processo. Quanto maior for o retorno sobre o investimento, mais positivo será o efeito da solução na distribuidora. O cálculo pode usar variáveis como investimento, tempo, economia, capital humano, desperdício, entre outras, e vai mostrar se o investimento em tecnologia vale a pena ou não.
O gestor deve saber que o ROI surge com o tempo e pode levar alguns meses após a implantação dos sistema para aparecer. Vamos pegar como exemplo a Codical, empresa atacadista distribuidora de produtos alimentícios, perfumaria, limpeza e calçados, com sede em Santo Antônio de Jesus (BA). A empresa percebeu que o número alto de devoluções estava prejudicando o faturamento e impedindo a distribuidora de crescer.
Custos operacionais
Com uma frota de 60 veículos, a distribuidora apostou em um sistema de gestão que dá visibilidade às entregas em tempo real. Por causa disso, a empresa reduziu o prejuízo com devoluções em aproximadamente R$ 40 mil ao mês. Para calcular o ROI, o gestor da Codical precisaria subtrair o retorno (lucro) do investimento e dividir esse número pelo investimento empregado num período de tempo. Se o resultado fosse 80%, poderíamos afirmar que o retorno foi 80% maior que o investimento, valor considerado alto e que provaria a eficiência do sistema de gestão.
Outras variáveis podem ser usadas para calcular o ROI de uma solução para gestão de entregas. Por exemplo, a otimização das rotas, que geralmente diminui custos com manutenção, combustível, pessoal e tempo. Sistemas que contribuam para a redução de custos operacionais serão sempre bem vindos, mas precisam de uma prova de que realmente estão funcionando. Nada melhor que mostrar a eficiência ou os problemas do sistema por meio de números reais baseados no processo operacional de cada empresa.
Crédito de imagem: Photl/CC