Um dos grandes segredos para uma logística eficiente é a otimização de rotas. Com ela, é possível reduzir custos, dimensionar o tamanho da equipe e trazer eficiência para o processo de entregas, que é crucial para o sucesso de qualquer negócio.
Mas este também é um dos maiores desafios para quem está à frente das estratégias da logística. O primeiro motivo para isso é porque a otimização de rotas é um processo que depende de dados de várias áreas: o que vai ser entregue? Qual o prazo? Quais os volumes? Quantos? Quantos veículos são necessários? Eles estão prontos para o embarque?
Com todas essas respostas em mãos, partir para uma organização do roteiro depende de mapas atualizados de todas as regiões onde serão feitas essas entregas. E fazer isso de forma manual exige um time de profissionais dedicados a uma função operacional – o que, claro, resulta em custos mais altos para o setor e abre portas para falhas humanas. Isso sem contar na dificuldade de indicadores confiáveis para nortear as ações estratégicas de melhoria.
Não ter otimização de rotas é não ter estratégia na logística
Antes de mais nada, é preciso deixar claro o que é a otimização de rotas e porque tê-la como uma das ações primordiais da logística é importante.
O percurso de uma carga até chegar ao seu destino é o que chamamos de rota. Otimiza-la quer dizer definir quais ruas, avenidas e rodovias são mais interessantes e qual é a ordem mais inteligente das entregas.
Outro exemplo é se a sua empresa atua com cargas congeladas ou frias. Neste caso, a estratégia baseada na localização é ainda mais importante. Isso porque o custo do transporte impacta diretamente na competitividade do negócio.
E, se é pra falar em custos, a otimização de rotas se torna um prato cheio para a redução deles. Antes de mais nada, pelo óbvio: os combustíveis são representativos para qualquer operação logística e reduzir quilometragem significa baixar o valor da operação. Mas não é só isso: com a economia de tempo, é possível que uma equipe enxuta tenha resultados surpreendentes.
E mais: a manutenção do veículo também é reduzida, já que a distância percorrida tende a diminuir.
Há, ainda, outra questão que muda muito a realidade da otimização de rotas: as ruas e caminhos que são alterados pelos órgãos competentes em virtudes de obras. A atualização manual ou dependente de informações públicas muitas vezes é atrasada ou falha. Isso pode causar prejuízos em horas de trabalho, manutenção de caminhões e, o mais importante deles, no relacionamento com os clientes.
O que muda com a otimização de rotas
Ter um processo logístico automatizado traz agilidade, inteligência e transparência para essa ação. E a utilização da tecnologia para chegar a esses resultados é uma tendência global. Grandes players internacionais já usam softwares que controlam todos os processos, da necessidade de embarque no armazém até a entrega. E a otimização de rotas é um dos aspectos que mais se beneficiam dessas ferramentas.
A primeira grande vantagem do uso de tecnologia, especialmente para a otimização de rotas, é a obtenção dos dados é feita de forma mais rápida e confiável. Lembra das perguntas sobre prazos, volumes, embarque? Todas elas são respondidas de maneira automatizada e confiável quando a companhia opta por usar softwares como apoio ao processo.
Outro ponto fundamental para a otimização das rotas é a atualização automática de mapas sem a necessidade de investimento ou de novas pesquisas. Você tem a certeza que os veículos estão percorrendo os caminhos mais rápidos, seguros e eficientes. Tudo isso impacta de maneira direta no custo da operação. Na hora de optar por um roteirizador, leve isso em consideração.
Por fim, é possível estabelecer indicadores confiáveis para análise do desempenho desse processo. Isso inclui os motoristas que seguiram as rotas mais corretamente, o tempo que se leva de um local ao outro (e se um cliente muito distante, por exemplo, tem custos logísticos que inviabilizam a operação) e as combinações de entregas mais rentáveis.
A partir desses dados, é possível fazer as evoluções de processos e pessoas para que a logística possa evoluir de uma necessidade para um diferencial competitivo que pode transformar a rotina das empresas.